sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vincent - Starry Starry Night - Grande sucesso de Don Mclean, feita após o compositor ter lido e visto as obras de Van Gogh, principalmente a tela Starry Nitght.
ESTRELADA, NOITE ESTRELADA

Estrelada, noite estrelada
Pinte sua paleta azul e verde
Olhe ao redor em um dia de sol
Com olhos que conhecem a escuridão na minha alma
Sombras nas colinas
Desenhe árvores e narcisos
Pegue a briza e a friagem do inverno
Em cores da terra enevoada

Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Não saberiam como
Talvez escutarão agora

Estrelada, noite estrelada
Flores flamejantes que resplandece brilhantemente
Nuvens rodopiando e nevoeiro violento
Refletem nos olhos de Vincent, olhos azuis de porcelana
Cores mudam a coloração
Campos matinais de grãos ambarino
Suportando rostos alinhados em dor
São acalmadas pelas mãos amorosas dos artistas

Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Não saberiam como
Talvez escutarão agora

Por eles não poderem amar você
Mas ainda assim seu amor era verdadeiro
E quando nenhuma esperança foi deixada dentro
Daquela estrelada, noite estrelada
Você tomou sua vida como os amantes geralmente fazem
Mas eu poderia ter-lhe dito, Vincent
Esse mundo nunca foi feito para alguém tão bonito como você

Como os estranhos que você conheceu
O homem esfarrapado em roupas esfarrapadas
O espinho prateado da rosa ensanguentada
Estende-se esmagada e quebrada na neve virgem

Agora, acho que sei
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Ainda não o estão escutando
Talvez eles nunca ouçam...

TRADUÇÃO DE VINCENT

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

SONATA

Sonata

Tocas amorosamente,
Minha boca,
Minha face,
Meus cabelos,
Meus ombros,
Meu pescoço,
Meus seios,
Meu ventre,
Minhas nádegas,
Minhas coxas,
Meu sexo,
Minhas pernas.
Tudo, como teclas do meu corpo,
que se afundam a cada movimento.
E desses toques,
Ecoa no quarto,
Uma sonata a quatro mãos e
Cantada a duas vozes sufocadas.
Passeias em minha carne,
como a dançar balé no ar
Balançando meu coração
Que teima em acelerar
E eu, qual piano afinado
Imprimo ecos aos teus gestos,
pois de ti preciso inteiro
para que me sintas partitura decifrada
e transformada em amor,
Que é fundamental para compor a vida.

Mª Inês S. de Oliveira

sábado, 2 de janeiro de 2010