terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ai de mim, que sobrevivo
sem o coração no peito.
E onde estás,
Amor-Perfeito?

Cecília Meireles

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

De Olavo Bilac à amada Amélia de Oliveira; Rio, 7 fev. 1888

"Nunca poderás, nunca, avaliar todo o infinito bem, toda a infinita felicidade que me deste, amando-me e querendo-me.
Se eu te não encontrasse, não sei o que seria de mim, porque só agora, depois que te conheço,
é que tenho ambições e desejo de viver."

De Olavo Bilac à amada Amélia de Oliveira; Rio, 7 fev. 1888

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

ISTO É PERIGOSO!

Já houve tempos nos quais muitíssimas pessoas observavam as noites estreladas e se encantavam ou se espantavam diante das forças indômitas da natureza.
Hoje são bem poucas as pessoas que se dão a este luxo.
Tudo que pode ocorrer é buscar uma sensação parecida, mas no mundo virtual.
Infelizmente esta cegueira não se restringe aos fenômenos naturais: ela se expande
também e sobretudo para os fenômenos espirituais.
Uma sociedade embrutecida pelas mais variadas formas de violência acaba embotando
nossos espíritos de tal forma que nada mais nos comove: nem espetáculos de beleza
nem de monstruosidade.
Tudo passa a ser percebido como muito natural.
Perder os sinais dos tempos é como desligar a televisão que nos conectaria a DEUS.
ISTO É PERIGOSO!

FREI ANTONIO MOSER.

domingo, 8 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

TRAZE-ME!
Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo - esperança!
-Vê que nem sequer sonho - amor!

(Cecília Meirelles)

terça-feira, 13 de julho de 2010

GOSTO MUITO!

Gosto muito
da palavra CASA.Ela invoca intimidade.
Lembra sala, quarto,varanda, mesa,refeição, festa de aniversário,, natal, mãe, pai, avós.
Há os armários com roupas lavadas, passadas e dobradas, cheirando a lavanda.
Há a mesa da sala de comer quase sempre posta.
Há o aparador com sopeira fumegando, strogonoff de frango, arroz soltinho e mousse
de maracujá.
Casa lembra cozinha com uma mesinha, uma travessa de cocadas e outra de cuca de
banana e sempre o perfume de café fresco.
Evoca reunião de pessoas que se estimam, que gostam de estar umas com as outras
Há a área da casa onde se lava a roupa, se engraxam sapatos.
Gosto de casas com gerâneos nas janelas.E no canto da sala uma imagem de JESUS e de SÃO JOSÉ, chefe da Sagrada Família.
Casa não pode ser pensão, nem hotel.
CASA tem que ser CASA!

FREI ALMIR RIBEIRO GUIMARÃES

SOLIDEZ!

SOLIDEZ

Ninguém me arrancará este júbilo,
Força embriagadora de meus dias.
Ninguém!
Sou ela agora,
Na solidez do meu andar.
Luas e mundos de estrelas,
Verde e branco,
Vermelho sangue no meu país.
Conheço noites
Desço abismos
Cismo solidões.
Sou homem.
Perco-me em horizontes enlacrimados,
Mas decidi pra sempre crer na luz!
Trago sol.

Frei Walter Hugo de Almeida.

Curiosidades de Astronomia

O Universo tem, segundo a astrofísica, mais de 15 bilhões de anos.A grande explosão que teria dado origem ao Universo foi chamada de big-bang.
O sol é apenas uma das mais de 200 bilhões de estrelas de nossa galáxia, a VIA LÁCTEA.
Numa noite de céu aberto e sem lua,podemos contar até 2.500 estrelas a olho nu.
O sol fica a 30 mil anos- luz do centro de nossa galáxia.
Para se ter uma idéia da distância: um ano- luz equivale a simplesmente 9.460.500.000.000 de quilômetros!
A Via Láctea, tem uma extensão aproximadamente de 100 mil anos -luz( em torno de 950
quatrilhões de quilômetros).
Os cientistas calculam a existência de mais de 100 bilhões de galáxias como a VIA LÁCTEA.

domingo, 11 de julho de 2010

MÁRIO QUINTANA

Sê bom.
Mas ao coração, Prudência e Cautela ajunta.
Quem todo mel se unta, os ursos lamberão.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

HOMENAGEM AO BICENTENÁRIO DE CHOPIN

FRANZ LISZT

O melhor amigo de CHOPIN

As mãos de LISZT

LISZT tocando para o Imperador

FRANZ LISZT

Contam que certa vez, durante uma recepção em um palácio, o chapéu de Liszt caiu, rolando escada abaixo. Uma princesa russa, aproximando-se de Lizst, exclamou: "Oh, seu chapeu caiu, senhor!". Ele respondeu: "Deixe! Por cause de seu encanto já perdi a cabeça, de modo que o chapéu não me serve mais".

Assim era Liszt. Amado pelas mulheres, admirado pelos homens, Franz - ou Ferenc, em húngaro - nasceu a 22 de outubro de 1811, em Haiding, na Hungria. Seu pai era administrador da famosa família Esterházy, para que o músico Joseph Haydn trabalhou toda sua vida.

Seu talento precoce ao piano surpreendeu a nobreza local. Ao tentar entrar para o conservatório de Paris, foi impedido pelo diretor "por ser estrangeiro". O diretor era o italiano (?) Luigi Cherubinni... Sem se abater, estuda com professores particulares. Festejado como virtuose, foi para Viena, a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos. Estudou com Antonio Salieri e Carl Czerny, este último, por sua vez, aluno de Beethoven.

Decide ficar em Paris, onde seu talento como virtuose destaca-se. Sua técnica ao piano é insuperável. Executa à primeira vista partituras dificílimas. Suas próprias músicas são também de extrema dificuldade. Seu pai morre em Paris, mas Liszt decide ficar na cidade. Em pouco tempo, torna-se presença constante nos meios artísticos e intelectuais da cidade-luz. Entre seus amigos encontramos Chopin, Berlioz, Schumann, Victor Hugo, Lamartine, Heinrich Heine e outros grandes nomes do movimento Romântico, do qual Liszt é um dos expoentes máximos.

Em 1842 vai para Weimar, assumindo o cargo de mestre-capela (uma espécie de diretor musical). Essa mudança é fundamental em sua vida: passa a ter um crescente interesse pela música orquestral e pela ópera italiana. Nessa época conhece um músico que ainda terá grande importância: Richard Wagner

Ao mesmo tempo que o Liszt pianista era amado pelos artistas da europa, o Liszt homem não foi esquecido pelas mulheres. De um encontro na casa de Chopin nasceu a paixão pela condessa Marie d'Agoult, com quem teve três filhos: Blandine-Rachel, Daniel e Cósima - futura esposa de Wagner.

Sob seus auspícios, Weimar destaca-se como centro de peregrinação musical. Inúmeros compositores vêm até essa cidade, sequisos de conhecer o famoso pianista húngaro. Mas nem tudo vai bem. Após alguns anos de convívio comum, Lizst rompe com a condessa d'Agoult. Em 1861, Lizst deixa a corte deWeimar, partindo para Roma, com a intenção explícita de se tornar padre. Recebe as ordens menores em 1865, mas não chega a ser sagrado padre.

Logo está de volta a sua vida normal: turnês de concertos e novos casos amorosos. O último deles, com a princesa Carolina Von Saint-Wittgenstein, termina com a recusa do Papa em legalizar sua união. O "abade" Liszt, como gostava de ser chamado, entra na última fase de sua vida.

Verá ainda sua filha Cosima, após uma série de problemas, abandonar seu marido, o ex-aluno de Lizst Hans Von Bellow em favor de Wagner. Presenciará, em Bayreuth, o triunfo de seu genro. Falece nesta mesma cidade, em 31 de julho de 1886

Obras

As principais composições de Lizst, assim como as de Chopin, estão voltadas para o piano. Todavia, além das incontáveis obras dedicadas a esse instrumento, Liszt foi o criador de uma forma musical que seria adotada por dezenas de outros compositores: o Poema Sinfônico. Todavia, o que garante a fama atual de Lizst e sua divulgação á públicos mais amplos são suas rapsódias húngaras - cuja número dois era muito utilizada em desenhos animados.

Podemos destacar, dessa maneira: o Concerto para Piano em mi Bemol, os poemas sinfônicos Os Prelúdios, Orfeu, Mazzepa, As Rapsódias Húngaras números 2 e 5 - que, embora escritas para piano, são melhores em sua transcrição para orquestra, feitas pelo próprio Lizst -, a Dança Macabra, para piano e orquestra, e a brilhante Fantasia Húngara, também para piano e orquestra.

Infelizmente as duas sinfonias de Liszt não tem o destaque que merecem em sua produção. Tanto a Sinfonia Fausto quanto a Sinfonia Dante são na verdade grandes poemas sinfônicos, inspiradas, respectivamente, no Fausto de Goethe e na "Divina Comédia" de Dante. Essa inspiração sinfônica é descendente direta da Sinfonia Fantástica de Berlioz, obra que Liszt muito admirava. Um detalhe: no Brasil, até onde sei, não existe nenhuma loja que tenha a Dante Sinfonia em CD. Se alguém achar, avise-me.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

CHOPIN, O POETA DA MÚSICA!

MÃO ESQUERDA DE CHOPIN

TÚMULO DE CHOPIN

CHOPIN NA CASA DE GEORDE SAND

BALLADE DE CHOPIN

CASA DA FAMÍLIA DE CHOPIN

Casa onde CHOPIN nasceu

OS 200 ANOS DA MORTE DE FRÉDÉRICK FRANÇOIS CHOPIN

FRÉDÉRIC F. CHOPIN,
Nasceu em Zelazowa Wola, na Polônia, no dia 22 de fevereiro de 1810.
Seu primeiro amor, uma garota chamada Libuska, que conheceu numa estação de águas
na Silésia.
Na mesma época, gostava de Alexandrine Moriolles,uma condessa, até que conheceu
Constança Gladkowska.
A Valsa do Adeus, foi dedicada a Maria WODZINSKA, sua noiva.
Noivado curto que acabou logo.
O novo amor foi Jutrzenka, que quer dizer aurora, em polonês.
Ma seu grande amor foi GEORGE SAND....
A princípio, não gostou muito dela, mas depois se apaixonou.
Ela o ajudou muito em sua doença, mas eles tinham gostos diferentes...
No começo, tudo teve um certo encanto, mas com o correr do tempo , espíritos
contaditórios se cansam mùtuamente.
Depois de uma convivência de 7 anos, se afastaram.,pois o filho dela, Maurice,
não gostava muito dele.
Ela preferiu o filho.
Chopin, quando jovem, costumava colocar pedaços de cortiça entre os dedos,
para ficarem mais ágeis e elásticos.
Tinha muita dor de cabeça, muita nefralgia, então para aliviar as dores, passava
água de colônia na testa.
As mulheres que mereceram peças de sua autoria a elas dedicadas foram:
Delfina Potocka, Laura du Parret, Miss Stirling...
Fez uma música inspirando-se no cachorrinho de Madame Sand, chamado Marquês.
Nasceu assim, a VALSA do MINUTO.
Teve um desentendimento com melhor amigo, LISZT, porque ele usou seu apartamento de Paris , em sua ausência, para um encontro amoroso com a mulher de um outro grande amigo. Era uma grande pianista.
Chopin ganhava cem francos por dia. Em 6 dias, com 600 francos, já tinha dinheiro para pagar o aluguel de 1 ano do seu apartamento.
Tinha muitas roupas caras...12 casacas.
Gastava muito em jantares diários, carruagem, cocheiro....uma vida social intensa.
Falava polonês, frances, alemão e italiano, mas nunca conseguiu falar bem o ingles.
Era superticioso, não gostava da segunda e da sexta feira.;e nem do número 13.
Não supotava alho.
COmpôs quase 200 peças...Gostava muito do estudo Opus 10 número 3., e sua valsa preferida era a Valsa número 2, Opus 34.
Quando da caída de Varsóvia, compôs uma música violenta, o Estudo Opus 10 número 12.
Não publicou A fantasia e Improviso.
Queimou muitos manuscritos, sendo um deles oferecido a MADAME DÉSTE.
Os demais foram:
Valsa Opus 70. núemro 1, e a Valsa Opus 69, número 2.

CHOPIN
Morreu em 17 de outubro de 1849.
Seu corpo está no cemitério de Père Lachaise, em Paris.
Sobre seu corpo, CHOPIN pediu que colocassem o saquinho com as cores e a terra
de sua pátria, que sempre trouxe consigo.-
Com medo de ser enterrado vivo, pediu que retirassem seu coração
Lembrança da Wodizinska.
Seu coração está em Varsóvia, onde sempre esteve.

terça-feira, 11 de maio de 2010

FREDERICK F. CHOPIN.

VOCÊ
É para mim
O portão
Do paraíso.
Por você
Renunciarei
À fama,
À criatividade
À tudo



Á SUA AMADA,
GEORGE SAND
Casais que
Se amam
Dizem-se
Um milhão
De coisas
Sem se falar.


Provérbio Chinês
Nunca alguém,
mediu.
nem sequer
os poetas,
quanto pode
aguentar
um coração!


ZELDA FITZGERALD

quarta-feira, 31 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

MULHER!

"O coração da mulher,
como muitos instrumentos,
depende de quem o toca."

(Saint Prosper)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tenho Saudades da Carícia dos Teus Braços

Tenho saudades da carícia dos teus braços, dos teus braços fortes, dos teus braços carinhosos que me apertam e que me embalam nas horas alegres, nas horas tristes. Tenho saudades dos teus beijos, dos nossos grandes beijos que me en¬tontecem e me dão vontade de chorar. Tenho saudades das tuas mãos (...) Tenho saudades da seda amarela tão leve, tão suave, como se o sol andasse sobre o teu cabelo, a polvilhá-lo de oiro. Minha linda seda loira, como eu tenho vontade de te desfiar entre os meus dedos! Tu tens-me feito feliz, como eu nunca tivera esperanças de o ser. Se um dia alguém se julgar com direitos a perguntar-te o que fizeste de mim e da minha vida, tu dize-lhe, meu amor, que fizeste de mim uma mulher e da minha vida um sonho bom; podes dizer seja a quem for, a meu pai como a meu irmão, que eu nunca tive ninguém que olhasse para mim como tu olhas, que desde criança me abandonaram moralmente que fui sempre a isolada que no meio de toda a gente é mais isolada ainda. Podes dizer-lhe que eu tenho o direito de fazer da minha vida o que eu quiser, que até poderia fazer dela o farrapo com que se varrem as ruas, mas que tu fizeste dela alguma coisa de bom, de nobre e de útil, como nunca ninguém tinha pensado fazer. Sinto-me nos teus braços de¬fendida contra toda a gente e já não tenho medo que toda a lama deste mundo me toque sequer.

Florbela Espanca, in "Correspondência (1920)"

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MOZART

"Nem um elevado grau de inteligência, nem imaginação, nem ambos juntos fazem um gênio. Amor, amor e amor, que é a alma do gênio."
(Mozart)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Porque Andas tão Alegre?

Porque Andas tão Alegre?
Porque andas tu tão alegre quando eu me sinto triste, deses-peradamente triste? Custa tanto ser desprezada quando se tem a consciência imaculada, como um arminho que coisa alguma fosse capaz de manchar! Custa tanto! Passo as noites e os dias na mesma ânsia febril, na mesma indecisão de farrapo ao vento, no mesmo não saber o que quero, o que hei-de pensar, o que hei-de, o que devo fazer. Tenho um culto pela minha dignidade de mulher, tenho o orgulho, o santo orgulho de ser sempre a mesma criatura que a vida, tão cheia de lama, não conseguiu salpicar. E assim, tudo em mim são sombras, indecisões, murmúrios, coisas que não entendo bem, que não distingo bem. Amigo, compreende-me e sente que eu não estou, que eu não posso estar alegre. Olha a minh'alma como se ela fosse uma pobre andorinha ferida que batesse as asas desesperadamente. Tenho medo, medo do futuro, medo do mundo, medo da vida que foi sempre má para mim. Tenho visto sempre a felicidade correr-me por entre os dedos como água límpida que coisa alguma sustém; tenho visto passar tudo, morrer tudo em volta de mim, como fantasmas que passassem ao longe, numa estrada cheia de sombras. E era tão bom ser feliz! Se eu pudesse algum dia ser um bocadinho feliz! Encostar a minha cabeça ao teu ombro, sorrir-te com os meus olhos que têm sido sempre tão tristes! Contar-te tudo, dizer-te tudo, mostrar-te o meu coração aberto de par em par como uma janela enorme que o luar iluminasse, que o luar vestisse de branco! Sentir-te os passos e correr para ti, com as loucas saudades dumas horas que tivessem sido anos! Tudo isto, tudo isto eu queria enfim, toda esta ternura eu queria enfim que me envolvesse como um perfume violento que me embriagasse. Tu andas contente e andas contente porquê?! Tu não vês, não sentes que não é possível a felicidade assim completa, absoluta como nós a queremos? A vida não é a imaginação, não é a fantasia, não é o sonho, a vida tem coisas a que nós temos de olhar e que são tão feias e tão más! Faz-me mal, às vezes, a tua alegria, como se ela fosse um sacrilégio. Ampara-me, ensina-me a crer, a ter confiança, diz a verdade mas a verdade que seja boa que me não faça chorar como esta verdade que eu trago dentro de mim como uma chaga a doer sempre. Entremos na vida e não sonhemos. Vamos os dois encarar de frente sem medo e sem cobardias a vida tal qual ela é para nós. Não façamos, pelo amor de Deus, castelos no ar que eles caem sempre e eu sou, infelizmente, da natureza das heras que se agarram com ânsia a todas as ruínas por tristes e escuras que sejam. Não me digas nada que não tenhas a certeza, a absoluta certeza de poder realizar, na minha, na nossa vida.

Florbela Espanca, in "Correspondência (1920)"

PRAIA VERMELHA